sexta-feira, fevereiro 12
Sinto inveja de você. Da sua leveza e pureza. Sinto inveja da sua forma de amar: sem medidas. Você ama a todos, sem pudor e com muito calor. Você ama aqueles que te dizem não,  aqueles que falam mal de você,  aqueles que não querem a sua presença. Mas você simplesmente ama. Você simplesmente se entrega. E eu sinto raiva disso, porque não sei amar como você.
Provavelmente, eu seja a única pessoas nessa galáxia a te amar sem medidas, lá no fundo do coração, lá na imensidão do infinito do amor. Sim, eu te amo e não sei mais viver sem você. Enquanto você, me ama com mil lambidas e assim, como ama a todos.
Talvez você já tenha nascido com o amor correndo pelas suas veias e nem as adversidades que passastes o fez ficar sólido diante a beleza da vida.
Admiro a sua simplicidade, o seu repousar, a sua cara de sono, o sorriso mostrando todos os dentes, as suas correrias pela casa, a sua súplica por carinho, a sua doçura. Te admiro como meu melhor amigo e como meu grande amor. Agradeço aos céus por ter te encontrado e por ter me proporcionado estar diante de tanto amor. Agradeço a você por me mostrar que a vida é isso, é o se entregar, é o viver sem pensar no que virá, é amar como se não houvesse amanhã. Talvez eu leve uma vida inteira para aprender a amar desse jeito. Tenho calma e tenho você para me acalmar. Tenho você para me amar e isso basta.

Sophia de Andrade


Texto escrito para Bud com todo o meu amor. 

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Letícia Iandeyara. Tecnologia do Blogger.
Cada dia eu me reinvento, na dor, na alegria, no amor, na ausência. Não sei me definir. Só sentir.

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