quinta-feira, julho 9
Um café e um amor quente é o que todo mundo deseja. Já eu não me importava se o café estivesse frio, mas o amor, ah o amor, este deveria borbulhar. Devia queimar, arder, aquecer, acolher e tanto outros verbos. Talvez o amor fosse isso. E aquilo que tínhamos era outra coisa que nós insistíamos em chamar de amor. Perdeu-se  a temperatura. Caro leitor, o que é o amor? De trás pra frente é roma. Se misturar um pouquinho vira "mora". Talvez o amor seja isso, morar em alguém, ter o outro alguém como um cantinho em que a gente pudesse depositar nossa confiança, que fizesse de lá um porto seguro. O amor é uma palavra de quatro letras, mas seu verdadeiro tamanho ninguém sabe. Eu te amo, pode caber uma imensidão de infinitos, uns maiores que outros. Talvez o amor fosse fugaz, como aquele instante em que você olha e simplesmente você o sente, sem explicação, sem delongas. Mas talvez, o amor seja aquele laço forte, como o cordão umbilical, talvez o amor seja apenas isso, aquele coisa que não é destruída, estará sempre ali invisivel, onipotente, onipresente e onisciente. O amor podia ser a taquicardia, a falta de ar, a falta se palavras, as lágrimas nos olhos, ele podia ser qualquer coisa.
E eu não sei o que é amor, mas te peço uma dose quente pra viagem. Te peço esse instante, esse momento, o calor dos teus braços e a vida toda pra descobrir o que é o amor, mas por favor, ame de verdade, sem caridade. Traga-me um amor que borbulhe a alma e traga a calma que outrora eu perdi.

Sophia

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Letícia Iandeyara. Tecnologia do Blogger.
Cada dia eu me reinvento, na dor, na alegria, no amor, na ausência. Não sei me definir. Só sentir.

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